Seleção e classificação
A seleção dos grãos pode ser feita a mão, mecanicamente ou por uma combinação de ambos os métodos. Porém, pessoas bem treinadas e ágeis estão mais capacitadas para remover materiais indesejados, como pedras, grãos não amadurecidos, pequenos gravetos e folhas. Quanto mais cuidado houver no processo de limpeza e seleção, maior será a qualidade – e o preço – do produto final.
A classificação dos grãos serve para avaliar os vários tipos de café comercializados internacionalmente. Trata-se de um método para controlar a qualidade desse produto agrícola. A terminologia de classificação do café possui uma linguagem própria, diferenciando um país produtor de outro. Alguns dos critérios analisados são:
- Imperfeições na colheita, como grãos quebrados, imaturos, ou a presença de gravetos, pedras, folhas etc;
- O tamanho do grão (quanto maior, melhor);
- A idade da safra (quantos anos têm os pés de café de onde os grãos foram colhidos);
- A altitude na qual o café foi plantando (quanto mais alto, melhor);
- O método de processamento usado (úmido ou seco);
- As espécies (arábica, robusta etc.) e as particularidades de cada uma delas;
- A plantação ou área de produção (o que confere à região um nome de prestígio no mercado);
- A qualidade da xícara de café (um critério baseado em quão saboroso e aromático é o café preparado).
Depois de classificados, os grãos, agora chamados de café verde, cru ou beneficiado, são empacotados em sacas de juta de 60 quilogramas e levados às torrefadoras.